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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Sugestões de livros de literatura infantil e juvenil sobre imigrantes, guerra, diversidade cultural, ética, solidariedade e direitos humanos

Sugestões de livros de literatura para crianças, da editora Pulo do Gato, sobre temas que tem sido muito divulgado nas mídias. Com belas ilustrações e conteúdos que aumentam o conhecimento das crianças.
"Este comovente poema narrativo, do consagrado escritor alemão Bertolt Brecht, conta a história da árdua peregrinação de um grupo de crianças órfãs que foge dos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial e que, juntas, enfrentam toda a sorte de dificuldades em busca de um lugar seguro onde refugiar-se. Sem perder a esperança e a solidariedade, os pequenos peregrinos lutam contra a fome, o frio, a miséria e o desamparo".



"Azzi e seus pais correm perigo e precisam fugir às pressas, deixando para trás sua casa, seus parentes, seus amigos, seus trabalhos e sua cultura. Ao embarcarem rumo a um país desconhecido, levam, além da pouca bagagem, a esperança de uma vida mais segura. Azzi terá de enfrentar a saudade que sente da avó e muitos desafios: aprender outra língua, compartilhar a preocupação dos pais, adaptar-se à nova casa e cidade, frequentar a nova escola e fazer novas amizades".



"Kitoko foi adotado. Sua nova mãe está grávida e ele se pergunta se continuará a ser amado depois que sua irmãzinha nascer. Enquanto espera pela mãe, Kitoko adormece e sonha com a África, continente onde nasceu. Em sonhos, reencontra a irmã biológica, e relembra tudo o que aconteceu com sua primeira família... agora o futuro o espera, terá uma nova irmã a quem irá amar e construir uma nova história".



"Uma menina viaja com seu pai, mas não sabemos para onde vão. Durante a longa caminhada, ela vai contando os animais, as nuvens e as estrelas do céu. Também conta crianças e soldados. Às vezes, eles param em algum lugar, durante uns dias, pois o pai precisa ganhar dinheiro para prosseguirem. Na comovente história "Para onde vamos", dos mesmos autores de Eloísa e os bichos, uma pequena menina nos conta sua viagem, uma jornada que compartilha com milhares e milhares de crianças e famílias que atravessam a fronteira com os Estados Unidos, vindas do México e da América Central".


sexta-feira, 7 de outubro de 2016

12 de outubro dia das crianças e dia nacional da leitura

Devemos ter consciência sobre a importância da leitura na formação cognitiva, cultural e social das crianças. Por isso, uma forma de estimular o hábito pela leitura é dar livros de presentes! Achei este texto e quero compartilhar aqui com vocês!



"Não sei se devemos comemorar ou refletir sobre a coincidência dessas datas. Além de dar presentes para que nossas crianças sintam-se amadas e importantes para nós, deveríamos pensar, nesse dia, sobre o que devemos garantir para nossas crianças. 

Comemorar as crianças e o livro, no mesmo dia, nos leva a pensar na importância da leitura para a formação desses pequenos cidadãos em um país que tem índices de educação e leitura tão baixos. Quantas crianças brasileiras não sabem ler ou não compreendem aquilo que leem. Quantas não foram presenteadas com um livro e não têm um só livro de literatura em suas casas.  
Quantas crianças nunca sentiram o prazer de ouvir sua mãe ou alguém lendo para elas. Quantas frequentam escolas sem bibliotecas ou têm professores que não promovem a leitura em sala de aula, por que não sabem como fazê-lo ou não gostam de ler. Infelizmente muitas crianças.  

Essa realidade que nos deixa preocupados com o futuro das nossas gerações e o desenvolvimento social do nosso país, deve nos mobilizar para garantir o direito à leitura e ao livro.  

A leitura alimenta conhecimentos e sonhos, desenvolve o aprendizado e a capacidade de critica, construindo cidadania e competências profissionais.  
Transforma vidas e sociedades. Possibilita o acesso à informação e a cultura àqueles que não têm possibilidade de escolha. O não leitor ocupa uma "casta" de excluídos do acesso à cultura e das oportunidades sociais. A leitura deveria ser garantida como direito a todas as crianças e ser indicador de desenvolvimento de uma sociedade. 

As crianças nos trazem alegria e nos emocionam com sua ingenuidade e pequenas descobertas. Vamos retribuir lhes oferecendo sonhos e um futuro mais digno. Desperte seu interesse para a leitura. Leia para ela. Leia como exemplo e valorize o livro. O exemplo ensina e forma valores. Presenteie com livros. 

Temos o dever de promover uma boa educação, de aplaudir as conquista de nossos filhos. Uma das primeiras e talvez a mais significativa conquista seja nossas crianças começando a ler as primeiras palavras. A mesma emoção pode ser despertada ao ler o primeiro livro. Promova essa conquista!!! Garanta esse direito!" 

Zoara Failla 
Instituto Pró-Livro 

Fonte: http://prolivro.org.br/home/newsletter/noticias/3984-12-de-outubro-dia-das-criancas-e-dia-nacional-da-leitura-4645


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Sobre o Concurso de Contos Brincar de Ler do Instituto Ecofuturo

Em 2013, participei por meio do facebook do Instituto Ecofuturo de um concurso de contos. Hoje lembrei desse evento tão precioso para incentivar a leitura. Assim sendo, compartilho aqui o meu singelo e pequeno conto que foi premiado e selecionado para divulgação, conforme o cartaz do evento:



 Imaginação Aguçada

Ana tinha cinco anos e uma imaginação que era aguçada sempre na hora que eu lia uma história. Ela ficava fascinada e dizia: Tem tudo isso dentro do livro! Adorava quando eu fazia as vozes dos personagens ou imitava os sons dos bichos. Um dia fiz uns fantoches de galinha com potes de iogurte e papéis coloridos para eu contar uma história. Quando eu mostrei o livro para Ana, ela veio com uma resposta rápida: A tia já leu essa história, eu já conheço! Retruquei imediatamente: Ah, mas hoje vai ser diferente os personagens estão aqui! Ana com aquela alegria de pequena amante de livros disse: Que legal, nunca vi uma galinha sair de dentro do livro! Hoje, Ana está com oito anos e compartilhamos o momento da leitura e do ouvir as histórias juntas. Várias vezes nos perdemos no tempo e no espaço, passando horas viajando nas páginas dos livros infantis.


Este conto foi baseado em um fato que aconteceu quando contei histórias para um grupo de crianças e uma delas já conhecia a história!!!

Viva a arte literária!!!

sábado, 16 de janeiro de 2016

Leitura importante para quem trabalha em uma biblioteca escolar e biblioteca pública


Alguns livros do meu acervo sobre mediação da leitura, mediação da informação, leitura, incentivo à leitura, biblioteca escolar, literatura infantil:













terça-feira, 23 de junho de 2015

Achados no Salão FNLIJ: Livro de Colorir: O Pequeno Príncipe da editora Casa da Palavra para adultos e crianças

A moda agora é o livro para colorir... e a editora Casa da Palavra lançou um livro para os fãs da obra, O Pequeno Príncipe. Agora você pode usar a sua criatividade e colorir as ilustrações do seu livro!




Também fiquei apaixonada pelas edições da Editora Nova Fronteira:





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Livro de literatura infantil que apresenta o mundo maravilhoso dos livros: a biblioteca


Indico este livro para mediar a leitura nas bibliotecas escolares e salas de leitura.

Conta a história de um ratinho triste que vive no esgoto. No momento que descobre uma biblioteca, ele encontra vários amigos que o deixa muito feliz... os seus amigos livros!!!

Onde comprar: http://editorajovem.com.br/loja/nossos-livros/literatura-infantil/as-aventuras-de-tato.html


As crianças adoraram as aventuras do tato na Biblioteca!!!



segunda-feira, 26 de maio de 2014

O dono do livro de Martha Medeiros

Para quem gosta das crônicas de Martha Medeiros, essa é uma leitura imperdível...

O dono do livro

Escutei outro dia um fato engraçado contado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado. Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto.

“Esse livro é seu?” perguntou o menino. “Sim”, respondeu o escritor. “Vim devolver”. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor. O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: “Esse livro é do Mia Couto?”. Ela respondeu: “É”. E o garoto, mais que ligeiro, tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros – aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta quem escreveu o livro. O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada , “comprei, é meu”. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça. O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

Dias atrás gravei um depoimento para o rádio em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que significa tiragem. Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber. Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada um.
Fonte:http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1147,3958482,20863


Fonte:http://zelmar.blogspot.com.br/2011/11/o-dono-do-livro.html