quinta-feira, 30 de maio de 2013

Instituto Ecofuturo marca presença na 15ª edição do Salão FNLIJ

Evento tem Ilustração como tema principal e a Colômbia como país convidado

Pais e professores já podem marcar em seus calendários: do dia 5 ao dia 16 de junho acontece no Rio de Janeiro a 15ª edição do Salão FNLIJ do Livro para crianças e jovens, um dos eventos literários mais importantes do país. Com Ilustração como tema principal e a Colômbia como país homenageado, em razão das diversas parcerias realizadas com o Brasil na área de promoção de leitura e biblioteca, esta edição do Salão promete ser novamente um mergulho no mundo da literatura, do qual o Instituto Ecofuturo foi convidado a participar devido ao seu trabalho de treze anos em defesa do direito de acesso à leitura em todos os cantos do País, cooperando com tradicionais esforços nacionais destinados a esta causa.

O Instituto participará da 3ª edição do Simpósio Retratos da Leitura no Brasil, evento que integra o Salão e está previsto para acontecer no dia 6. Christine Castilho Fontelles, diretora de educação e cultura, será uma das palestrantes e dividirá experiências adquiridas com o projeto Biblioteca Comunitária, realizado em parceria com a FNLIJ Brasil adentro e hoje presente em onze estados brasileiros. Christine estará presente também no painel que acontece no dia 7, “A importância da leitura como fator de cidadania: movimentos na Colômbia e no Brasil e lei das bibliotecas na escola”, apresentando a estratégia e alcance da Campanha Eu Quero a Minha Biblioteca, cujo objetivo é colaborar com gestores públicos, organizações da sociedade civil e cidadãos de todo o país, informando sobre os recursos federais existentes para a educação e que podem ser utilizados para a criação e manutenção de bibliotecas, contribuindo com a efetividade da Lei 12.244/10, que determina que todas as instituições de ensino do país devem ter uma biblioteca até 2020.

“A FNLIJ é um parceiro estratégico do Ecofuturo e o Salão traz a oportunidade de compartilharmos as experiências que realizamos em conjunto Brasil adentro focada na articulação intersetorial para criação e fortalecimento de políticas públicas de leitura e biblioteca, ampliar conhecimentos sobre literatura e conhecer experiências internacionais relacionadas a políticas públicas de leitura e biblioteca. Por esta razão o prêmio oferecido às três equipes das bibliotecas do projeto vencedoras do Prêmio Ecofuturo de Bibliotecas, que está em sua 4ª. edição, é vir ao Rio para participar do Seminário, que este ano homenageia o querido poeta Bartolomeu de Campos Queirós”,  diz Christine Fontelles.

Os ingressos para a 15ª edição do Salão custam R$5,00, havendo gratuidade para maiores de 60 anos, portadores de deficiência, professores da rede municipal do RJ e instituições que trabalham com crianças e jovens de comunidades de baixa renda, pré-agendadas com a FNLIJ. A programação completa está disponível no site www.salaofnlij.com.br.

Serviço

Simpósio Retratos da Leitura no Brasil - 3a. edição
Data: 6 de junho, das 9h às 14h30
Local: Centro de Convenções Sulamérica - Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova - Rio de Janeiro

Palestra: A importância da leitura como fator de cidadania: movimentos na Colômbia e no Brasil e lei das bibliotecas na escola
Data: 7 de junho,  das 16h às 17h30.
Local:
Centro de Convenções Sulamérica - Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova - Rio de Janeiro

Fonte: GWA Comunicação Integrada



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Tatyanne Valdez: apresenta a Taty, a bibliotecária fuxiqueira que conta histórias com o seu Kamishibai e fuxica tudo!

Eu sou uma bibliotecária que adora fuxicar livros, bibliotecas, internet e até a vida das pessoas. Sabem como eu fuxico a vida das personalidades? Lendo um livro, chamado de Biografia, traz tudinho sobre a vida daquele artista, ou daquele escritor... Fuxicando, eu fico sabendo de tudo!




terça-feira, 28 de maio de 2013

Para comemorar o dia de África, 25 de maio, dicas de literatura infantil afro-brasileira e africana

Achei esta matéria sobre literatura afro-brasileira e africana no site Educar para crescer



por Mariana Queen

Literaturas que valorizam a diversidade étnica e cultural afro-brasileira e africana são uma ótima alternativa para abordar os conteúdos exigidos pela lei 10.639, que obriga o ensino da “História e Cultura afro-brasileira e africana” nas escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada de todo Brasil.  Veja 12 dicas de livros recomendados para pais, filhos e professores sobre o tema. Confira também o índice de autores negros do Literafro, portal de estudos de literatura afro-brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais.

1 – Menina Bonita do Laço de Fita
Autor: Ana Maria Machado
A autora coloca em cena, através da história de um coelho branco que se apaixona por uma menina negra, alguns assuntos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a igualdade racial.

2 – Luana, A Menina Que Viu O Brasil Neném
Autores: Oswaldo Faustino, Arthur Garcia e Aroldo Macedo
O livro conta a história de Luana, uma menina de 8 anos que adora lutar capoeira, e a historia do descobrimento do Brasil. Ao lado de seu berimbau mágico, ela leva o leitor a outras épocas e lugares e mostra o quão rica é a cultura brasileira, além da importância das diferentes etnias existentes por aqui.

3 – O Menino Marrom
Autor: Ziraldo
O Menino Marrom conta a historia da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos.

4 – Lendas da África
Autor: Júlio Emílio Brás
O livro mostra fábulas tipicamente africanas para leitores de todo mundo. Nas histórias, o autor mostra um pouco do folclore africano, além de passar valores do “tempo em que os animais ainda falavam” para as crianças.
5 – Terra Sonâmbula
Autor: Mia Couto
Primeiro livro do autor africano, Terra Sonâmbula foi considerado um dos doze melhores romances do continente no século 20.  Numa estória emocionante sobre o encontro de um menino sem memória e um velhinho meio perdido pelo mundo, Mia Couto mistura símbolos tradicionais da cultura e da história moçambicana.

6 – Meu avô um escriba
Autor: Oscar Guille
A história se passa na África, mais precisamente no Egito. O pequeno Tatu é neto de um escriba. A convivência com o avô permitirá ao menino aprender cálculos, a ter contato com tradições mais antigas de seu país e a se preparar para também ser um escriba um dia.


7 – O Cabelo de Lelê
Autor: Valéria Belém
Lelê é uma linda menininha negra, que não gosta do seu cabelo cheio de cachinhos. Um dia, através de um fantástico livro, começa a entender melhor a origem de seu cabelo e, assim, passa a valorizar o seu tipo de beleza.

8 – A varanda Do Frangipani
Autor: Mia Couto
O romance policial moçambicano é marcado por palavras criadas pelo próprio autor, nascido no país onde se passa a trama. A história conta sobre o violento colonialismo em Moçambique e a superação do país a partir dessa cicatriz histórica.

9 – Bia na África
Autor: Ricardo Dregher
O livro é parte da coleção “Viagens de Bia”.  Nessa estória, Bia viaja por diferentes países da África, como Egito, Quênia e Angola.  Na aventura, a garotinha conhece, entre outras curiosidades, a história do povo árabe e dos nossos antepassados negros, que vieram como escravos da África para o Brasil há muitos anos.

10 – Avódesanove e o segredo do soviético
Autor: Ondjaki
Em Luanda, capital da Angola, África, as obras de um mausoléu realizadas por soldados soviéticos ameaçam desalojar morados da PraiaDoBispo, bairro da região.  As crianças do bairro percebem as mudanças com olhares desconfiados. Talvez elas sejam as primeiras a perceber que a presença dos soldados soviéticos significa mais do que uma simples reforma espacial.

11 – Tudo Bem Ser Diferente
Autor: Todd Parr
A obra ensina as crianças a cultivar a paz e os bons sentimentos. O autor lida com as diferenças entre as pessoas de uma maneira divertida e simples, abordando assuntos que deixam os adultos sem resposta, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais.

12 – Diversidade
Autor: Tatiana Belinky
O livro mostra, através de versos, porque é importante sermos todos diferentes. A autora fala que não basta reconhecer que as pessoas não são iguais, é preciso saber respeitar as diferenças.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Um convite a leitura: ler para escrever! Vamos ler tudo e a todo momento?!

Fuxicando no facebook, achei esta matéria sobre a importância da leitura para saber escrever:


Não é apenas para quem vai prestar Enem, vestibular, concurso público. Não é só para quem faz relatório, registro, blog, carta de amor. A dica de ler para escrever vale para qualquer necessidade de comunicação escrita.
O linguista Mattoso Câmara (1904-1970) - autor do Manual de Expressão Oral e Escrita - deu o alerta: "Ninguém escreve sobre o que não entende." Recado límpido. A primeira pergunta do redator é qual assunto eu vou tratar?
Pode ser a vida e a morte de um gafanhoto, o uso das cercas-silte para remover turbidez. Ou o manjadíssimo primeiro beijo. Ou quem sabe, o assunto seja o grande nada. Pois é possível escrever acerca de qualquer coisa. As tangíveis e as intangíveis.
Desde, é claro, que a gente tenha pensado, pesquisado, lido o que outros pensaram, pesquisaram, escreveram sobre o tema. É uma rede - muito mais antiga do que a digital - que associa conhecimentos. Pois ninguém - por mais inteligente, esperto, agudo que seja - é capaz de pensar sozinho.
É aqui que entra a leitura como maravilhosa ferramenta para o saber e sua expressão. E não interessa o veículo. Pode ser livro, jornal, revista, internet, poemas grafitados em muros, teses acadêmicas, cartas manuscritas ou eletrônicas.
Cada trechinho de leitura é lenha para fogueira da nossa imaginação. Estudiosos do cérebro afirmam que ele trabalha por associação. Se isso for verdade, quanto mais conteúdos assimilarmos mais associações faremos.
Voltando ao Mattoso Câmara, se para escrever preciso saber sobre o quê tenho que fazer da leitura uma prática cotidiana e sempre bem-vinda. Algo tão natural quanto inspirar e respirar.
Tenho investido nisso. Aproveito fila de banco, trem de metrô, semáforo vermelho, sala de espera de dentista (complete a lista), para puxar o livro, abrir a revista, conferir notícias no celular. Toda informação, pertinente ou esdrúxula, serve.
Toda informação será útil na hora de fazer associações. De ligar um guarda-chuva a um tomate. Será bendita na hora do vamos ver. No momento em que, sentados ou em pé, transformamos conhecimento em texto.


quarta-feira, 8 de maio de 2013